Os números da construção – INCC, SINAPI e outros índices para acompanhar

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Os números da construção – INCC, SINAPI e outros índices para acompanhar



24 de março de 2020
Os números da construção em fevereiro – INCC, SINAPI e outros índices para acompanhar

Certamente alguns números sobre o setor da construção são divulgados com frequência e ajudam as pessoas que trabalham no setor a terem uma ideia do panorama geral, bem como a ajustarem seus orçamentos e planejamentos. Então quais índices e tabelas de preço você acompanha? Dessa forma, listamos aqui alguns dos números para você ficar atualizado sobre a situação da construção no país.

INCC-M – Índice Nacional de Custo da Construção – Mensal

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) é medido pelo IBRE/FGV mensalmente, com o propósito de avaliar a variação dos custos de Materiais, Equipamentos e Serviços, Mão de Obra. O INCC-M em fevereiro de 2020 subiu 0,35%, um número superior ao de janeiro, com a taxa de 0,26%. O aumento foi puxado de acordo com a variação mais expressiva em relação ao custo de Materiais, Equipamentos e Serviços, que subiu 0,71% em fevereiro. Os itens específicos com maior influência positiva (de aumento) foram os vergalhões e arames de aço, elevadores, taxas de licenciamento, metais para instalações hidráulicas e, por fim, os projetos.

CUB – Custo Unitário Básico de Construção (CUB/m²)

O índice do Custo Unitário Básico de Construção é um dos números que costuma lastrear diversas atividades do setor da construção, assim sendo, uma importante referência para diferentes profissionais da área. O CUB é medido pela CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) em parceria com os Sinduscons estaduais, ou seja, reflete a realidade do país e de cada estado. 

Conheça o CUP do seu estado

Em janeiro, a média do CUB nacional ficou em R$ 1.449,37, como resultado, um aumento de 0,29% em relação ao mês anterior. Então, quer saber o CUB do seu estado? Confira aqui.

ICST – Índice de Confiança na Construção

O Índice de Confiança na Construção medido pelo FGV/IBRE reflete a percepção dos empresários, contudo em relação ao setor da construção. Em fevereiro, o ICST recuou 1,4 ponto em relação a janeiro, representando uma queda na confiança depois de um período de alta no mês anterior. A queda na confiança foi puxada pela percepção da lentidão na melhora da economia nacional, mas se manteve o otimismo quanto à oferta de crédito por parte dos bancos, que vem ocorrendo desde 2019.

Tabela do SINAPI – Sistema Nacional de Preços e Índices para a Construção Civil

O sistema SINAPI produz mensalmente tabelas atualizadas, sobretudo com referências de preços e custos organizadas em cadernos técnicos. São diversas formas de organizar: não apenas por estado, como também por etapa e por serviço. Visto que há muitas tabelas e composições para auxiliar o profissional orçamentista a realizar seu trabalho com embasamento técnico. Você pode acessar as informações atualizadas do SINAPI de acordo com o seu interesse navegando por este sumário.

IGP-M – Índice Geral de Preços – Mercado

Mais um número medido pelo FGV/IBRE, o IGP-M é sem dúvida, um importante indicador comumente utilizado para calcular o valor no ajuste dos valores dos aluguéis de acordo com a inflação. Os aluguéis com reajuste anual para março são reajustados de acordo com o acumulado anual do índice até fevereiro. O IGP-M em fevereiro de 2020 teve uma queda de 0,04%, vindo de uma alta de 0,48% em janeiro. Com isso, o acumulado fica em 0,44% e o dos últimos 12 meses (fev 19 a fev 20) fica em 6,82%.

Expectativas para os índices de março

Com a crise sanitária e recessão global desencadeada pelo coronavírus e a sua consequência, a doença chamada de Covid-19, os números para a construção nos próximos meses devem sofrer uma piora considerável. O setor da construção precisa pensar em estratégias para atravessar um novo período de crise, preservando antes de tudo, as vidas dos trabalhadores. Isso inclui a adoção de medidas de prevenção e saúde, mas também planejamento econômico para garantir o emprego e a estabilidade financeira dos negócios num futuro próximo.

Novas medidas do governo

É preciso acompanhar como o governo reagirá à crise e se serão tomadas medidas de incentivo financeiro em relação aos resultados que serão observados depois do fim das quarentenas. É possível esperar prazos mais relaxados para pagamentos de impostos entre outros ajustes. O que resta para o momento é aguardar.



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