As empresas da construção que procuram financiamento para seus empreendimentos, certamente devem ficar atentas aos recursos disponibilizados pelo governo para os Programas Habitacionais em 2020.
O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) anunciou no final de dezembro que disponibilizará R$ 69,5 bilhões para financiamentos em habitação e saneamento em 2020.
A expectativa é contratar 526 mil moradias, beneficiar 4,9 milhões de pessoas com saneamento e gerar 1,3 milhão de empregos no país. Mas sabemos que para trabalhar com recurso público é preciso ter muita organização e capacidade de prestar contas, não é mesmo?
Sobretudo, para acessar os financiamentos governamentais, sua construtora ou incorporadora deve desenvolver uma boa Gestão de Programas Habitacionais. Isso pode ser feito de forma inteligente através de um Sistema de Gestão Habitacional. Vamos ver como funciona?
Como me preparar para fazer uma boa gestão de Programas Habitacionais
Para garantir que sua empresa possa participar dos sorteios e da distribuição de recursos públicos, antes de mais nada, é preciso preparar dossiês, relatórios, projetos com suas devidas aprovações, certificações e estar a par dos sorteios e processos de financiamento.
Assim sendo, um dos pré-requisitos básicos é a certificação pelo PBQP-H (Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat). Desenvolvido pelo governo brasileiro para garantir a melhor qualidade das habitações por meio da gestão moderna e transparente das obras.
Certificação PBQP-H
Sem dúvida, a certificação PBQP-H é essencial para construtoras e incorporadoras que pretendem trabalhar com recursos do Minha Casa Minha Vida, do BNDES e da Caixa Econômica Federal. Além disso, é recomendável trabalhar com sistemas de gestão de qualidade auxiliares e também com um bom Sistema de Gestão de Programas Habitacionais.
Para as empresas que planejam e executam as construções contando com recursos governamentais, como os financiamentos disponibilizados pela Caixa Econômica Federal, o custo precisa se manter baixo, pois as medições precisam ser bem feitas e metódicas.
Em um financiamento da Caixa Econômica, por exemplo, a liberação dos recursos depende da avaliação do Cronograma Físico Financeiro. Por parte de um engenheiro designado pela instituição. Já que o engenheiro da Caixa acompanha a execução da obra mês a mês. Comparando o resultado encontrado no canteiro de obras com o planejamento do cronograma físico financeiro, liberando recursos apenas em cima do que foi executado. Se o cronograma previa toda a execução das fundações, por exemplo, em um mês, e na obra executou-se apenas 80% do previsto, apenas 80% dos recursos serão liberados. Além disso, se a fiscalização detectar vícios construtivos, pode solicitar que alguma parte da execução seja refeita a cargo da construtora e sem nenhum recurso adicional. Ou seja: a falta de qualidade pode gerar retrabalho e prejuízo.
Por esses motivos, a gestão precisa ser detalhada e muito afinada para evitar prejuízos e para que uma boa margem de lucro seja possível. Portanto, um Sistema de Gestão de Programas Habitacionais é uma ferramenta fundamental. Auxiliando o acompanhamento dos recursos existentes, sua liberação e possíveis sorteios disponíveis. Passando pela comunicação integrada com os órgãos governamentais até o acompanhamento da gestão de amortização com a obra em andamento.
Entenda os benefícios de usar um sistema de gestão de Programas Habitacionais
A boa gestão de programas habitacionais precisa contar não apenas com processos automatizados e inteligentes de medição, mas também com planejamento e acompanhamento, e isso pode ser obtido através de um Sistema de Gestão de Programas Habitacionais.
No caso do Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV), a amortização é liberada conforme o andamento das medições: a cada etapa entregue, o governo disponibiliza uma parte do pagamento. Portanto, se sua empresa não conseguir organizar o cronograma físico financeiro para estar de acordo com as medições, complica a liberação dos recursos, o que pode travar o andamento das obras e acarretar prejuízos.
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